domingo, 10 de outubro de 2010

And I would be sad if our new love was in vain

Vê-la dançando ao som de alguma balada qualquer, de alguma música extrapolada de sentimentalismo, vê-la quase que querendo que aquelas palavras fossem verdade, magnetizando minha atenção por segundos ou milisegundos. Um momento de epifania sentimental que parecia confortar, querer fazer sentido, servir de inspiração tola para algum desabafo qualquer. Quase a ouvi sussurrar aquelas palavras, recitá-las para mim, dizer que compreendia e que eu não estava imaginando coisas de novo. Mas durou apenas tempo suficiente para ser uma lembrança legal, uma lembrança tão qualquer quanto todas as outras coisas que haviam acontecido naquela semana. Acabou-se sôfrego de oportunidades melhores e de coisas que eventualmente dão certo, acabou-se tão repentinamente quanto começou. Minha mente fragmentada e desconexa buscou novamente enfatizar algum momento tolo, só pra ver se eu fico melhor assim. Eu não sei como concluir esse texto.

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