Trago o trago de necessidade
nessa cidade que desconstroi o dia todo.
Nada ela em um fluxo, impermeável à distância,
distante mesmo mesmo, a mesma de uns amores atrás.
E o Plexo Solar arde em imediatismos
ulcerando a alma que implora calma.
Implodo em um silêncio claustrofóbico,
em um medo do medo de não ser.
Catalogando ossos diversos,
repousando em sua clavícula.
Sou cutícula insistentemente retirada
do aconchego de seus dedos.
Ciclos, círculos e circos,
roda-gigante de relações.
A imperatividade de seus ombros
contrapõe a subjuntividade dos meus.
A fumaça infinita, a névoa
da cidade fria, da sua pele fria.
Ser, estar ou parecer?
Ser ou não ser?
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