Eu não gosto de dizer o nome de alguém que gosto muito para os outros quando essa paixão é de certa forma anônima ou não correspondida. É um ciúme idiota, mas parece que se conhecidos descobrissem o nome dessa pessoa, isso seria suficiente para roubá-la de mim (sem nunca nem ao menos ela ter sido minha). Também o fato de outros descobrirem minha paixão por um pessoa parece criar uma certa expectativa a mais, um olhar crítico e a corrupção de toda a beleza da paixão anônima.
O amor em anonimato é algo simples, é uma idealização sem compromisso, é um gostar que não quer se revelar; quando esses sentimentos vêm a tona temos que encarar a dura realidade das relações humanas (que não possuem fórmula nem estrutura), a dura realidade do antagonismo romântico que pode ser tanto benévolo quanto malévolo.
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